{ balanço final } Janeiro

Mais uma novidade! Agora todo final de mês (mais tarde início do mês seguinte) eu vou postar a coluna "Balanço Final", com um resumo do mês, sempre dividida em 2 vídeos.

O primeiro será a minha versão da caixinha de correio, mas com o nome "Caixa Postal", porque eu recebo meus preciosos nela e não na caixinha da minha casa. =P
E o segundo será sobre os livros que eu tiver lido no mês. Achei legal fazer isso porque nem todos os livros que leio serão resenhados (tipo assim: você não quer que eu faça resenha de Harry Potter, 30 anos depois do lançamento, né?).

Então assiste aí. Não adianta dizer que está escuro que eu já sei. Gravei à noite, então ficou essa budega.
E fiquem atentos porque amanhã ou sábado eu posto as regras do Top Comentarista! o/
Beijinhos!

{ vai por mim } As Aventuras do Caça-Feitiço: O Aprendiz - Joseph Delaney

Hey people!!!
Antes de tudo, vou me apresentar. Meu nome é Janaina Ferreira e fui convidada a ser colunista depois da Giulia ver uma foto do início de minha futura biblioteca (rsrs!!!).
Um pouco sobre mim para vocês não ficarem perdidos: gosto muito de literatura fantástica, sou viciada em
Harry Potter, Tolkien, vampiros e qualquer coisa que fuja da realidade, não curto muito livros e filmes românticos. Essa sou eu:

Vou dar indicações de livros pouco conhecidos (compro todo e qualquer livro do qual eu goste da capa e da sinopse). Minhas postagens serão quinzenais e às quartas-feiras. Espero que gostem, é a primeira vez que me empenho em escrever para outras pessoas.

Ok, vamos à resenha.

O Pássaro - Samanta Holtz

Antes de falar da resenha, preciso falar da parceria. mais uma da série "milhões de dias atrasada"


Nascida no Dia Mundial do Livro, a publicitária e escritora Samanta Holtz parecia destinada a trilhar o caminho da literatura.

Aprendeu a ler sozinha aos cinco anos, tamanha era sua vontade de entender as histórias que sua mãe lia para ela. Aos nove, ganhou um prêmio municipal de redação em sua cidade, Porto Feliz, interior de São Paulo. Aos quatorze, começou a escrever seu primeiro romance, “Renascer de um Outono”, seguido por “Corpo & Alma”, “O Pássaro” (com publicação em janeiro de 2012 pela editora Novo Século) e, finalmente,"Quero Ser Beth Levitt".

Com histórias românticas e cheias de surpresas, Samanta guia seus leitores por uma deliciosa viagem, levando-os das lágrimas ao riso em questão de capítulos.

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Agora sim, vamos à resenha! \o/
Só ignorem as referências às datas. Gravei há mais de 1 semana e enrolei pra editar; conclusão: já voltei à faculdade, estou quase terminando minhas férias do trabalho e o vídeo é do 2º dia de férias. kkkkkkkkkkkk
E o livro não é do século XVIII e sim do século XIII. ¬¬ A pessoa anda precisando voltar pra aula de números romanos. huahauhauhaua


Título: O Pássaro
Autora: Samanta Holtz
Editora: Novo Século


Uma história romântica e surpreendente que irá prender sua atenção desde a primeira página. Você está preparado? Caroline Mondevieu é filha de um poderoso barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Tudo parece perdido quando ela encontra Bernardo, um charmoso e irritante domador de cavalos. Eles não conseguem se entender até perceberem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, deverão passar por cima das diferenças e se unirem em um arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre. Grandes emoções os aguardam nessa jornada: perseguição, mistérios, ciganos e o despertar de um sentimento que insiste em se manter escondido. Mas o que parece tão simples envolverá mais magia e coincidências que eles podem imaginar, além da descoberta de segredos, até então, muito bem guardados.

{ parceria + novidades } Fantasy / Casa da Palavra

Eis que, numa noite de quinta-feira, chego em casa tarde da festinha da filha de uma amiga, deito, pego o celular pra dar aquela conferida básica no facebook antes de dormir, e recebo uma notícia maravilhosa. O blog foi selecionado como parceiro júnior do selo Fantasy, da editora Casa da Palavra. Meu marido, que já estava deitado, pegando no sono, levou um susto com o grito que eu dei. rsrsrs! Não resisti, peguei o notebook dele e fui conferir. E pois bem, lá estávamos nós, com mais uma conquista pro blog.

Há 2 semanas fui a um evento com o Raphael Draccon, coordenador do selo, e a Carolina Munhóz, da assessoria de imprensa. Não preciso dizer que ambos são super autores, né? E saí de lá certa de que minha inscrição ia ser só mais um e-mail no meio de montes; eles são bem críticos e criteriosos (e falaram sobre várias coisas com as quais concordo e vivo falando, mas sou só uma blogueira, não tenho influência nenhuma. rs). E por isso minha alegria ficou potencializada! *-*




Simbora, então, ser feliz! =)

{ Poeme-se } Meu amor é poema

Olá, leitores!

Como já disse na semana passada, além de fazer resenhas aqui pro blog, eu também escreverei mais duas colunas (Esta e a Fique por dentro!). São textos literários de minha autoria, poema em verso ou em prosa. Minhas postagens deveriam ser sempre às sextas, mas viajei pra outra cidade nesse fim de semana e não tive como postar no dia certo. Enfim, o importante é que estou postando agora.
Começo com um poema que fiz recentemente, espero que gostem.



Meu amor é poema
guardado, contrito.
Meu amor é palavra
lembrança antiga, guardada.
Meu amor é a chuva
lavando a rua,
as calçadas,
lavando você, que passa,
lavando a alma, minha, também a tua
talvez.

Contos de Meigan - Roberta Spindler e Oriana Comesanha


Título: Contos de Meigan
Autora: Roberta Spindler e Oriana Comesanha
Editora: Dracaena


Meigan é um mundo diferente do nosso, morada de seres especiais e poderosos que se denominam magis. Na aparência são exatamente como nós, mas as diferenças não podem ser ignoradas por muito tempo. Os magis tem uma relação especial com a natureza e seus elementos, moldando-os a sua vontade e apoderando-se de sua força. Esses elementos, chamados mantares, não se limitam apenas aos conhecidos fogo, terra, ar e água. Existem muitos outros, como as sombras, o tempo e até mesmo o controle sobre o próprio corpo. Ter a capacidade de decifrar, entender e interagir com a natureza é um dos principais requisitos para a evolução de um magi. Para tanto, deve-se, primeiramente, entender que tudo faz parte da mesma manifestação natural e que toda matéria e energia estão inseridas em um processo dinâmico e universal. Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos começa com Maya Muskaf preparando-se para voltar para casa. Depois de três anos vivendo na Terra, o momento de retornar a Meigan finalmente havia chegado. Estava preocupada, pois algo afetava seu controle sobre os mantares, talvez algum resquício da misteriosa doença que a debilitou durante a infância. Com medo de estar novamente doente e para conseguir respostas, decidiu deixar de lado as diferenças com sua mãe, a principal governante do mundo magi. Voltaria a Katur, capital de Meigan, e pediria perdão por todas as brigas passadas. Assim, abandonou sua vida terrena e entrou na primeira caravana que encontrou. Entretanto, seus planos acabaram tomando um rumo muito diferente daquele que imaginara. No caminho de volta, os soldados que a escoltavam acabaram encontrando destroços e um corpo no chão. Logo que avistou o homem morto, com os cabelos tão brancos quanto sua pele e os olhos inteiramente negros, Maya soube que se tratava de um dos cártagos – antigos magis que traíram seu povo e por isso foram banidos para uma dimensão paralela. As implicações para tal presença em território magi eram gravíssimas e não demorou muito para que a garota e seus companheiros descobrissem que os magis traidores estavam tomando o Solo Sagrado e derrubado seus portões de defesa. Agora, em meio ao caos de uma violenta batalha, Maya vai precisar lutar para sobreviver e conseguir responder as perguntas que tanto lhe afligem. Como os cártagos conseguiram acesso ao Solo Sagrado? Onde estavam os guardiões dos portões, os mais poderosos guerreiros de Meigan? E, a mais importante de todas, conseguiria chegar a Katur a tempo de encontrar sua mãe?

Em parceria com as autoras, tive o grande prazer de ler Contos de Meigan. Já tinha ouvido falar muito bem dele, mas confesso que seu tamanho me fez deixá-lo à espera de um tempo maior em que eu pudesse me dedicar à leitura, afinal eu não gosto de enrolar com um mesmo livro por dias. #ansiedadetotal

Essa foi a minha primeira leitura de 2013 e a fiz com muita expectativa. Pois bem, dessa vez não vou contar a história, pois além de ser muito extensa, eu não conseguiria sintetizar tudo que se passa no livro. Leiam a sinopse e saibam que muito além daquelas palavras há uma história fantástica (literalmente) esperando por vocês.

A história me prendeu a ponto de eu lutar contra o meu sono pra terminar. Só parava quando os olhos estavam pedindo arrego e a cabeça latejando. Demorei mais tempo do que queria, mas isso me fez enxergar pontos positivos.

Fúria dos Cártagos é o primeiro livro de uma trilogia que conta a história dos magis, um povo que tem controle sobre os elementos da natureza, conhecidos como mantares. Mas não é só água, terra, fogo e ar, como a gente está acostumado; há outros elementos, como sombra e vozes. É um mundo totalmente novo, paralelo à Terra.

A protagonista Maya é a filha da líder dos magis e passou um tempo na Terra após uma misteriosa doença e uma relação difícil com sua mãe. Quando decidiu voltar a Meigan, descobriu que o lugar tinha sido recém-invadido por cártagos, um grupo que há muito não os incomodava pois tinha sido expulso após uma traição. Com a guerra e as mortes encontradas pelo caminho, Maya só consegue pensar em encontrar sua mãe e se entender com ela, mas teme chegar tarde demais.

Um detalhe importante, e eu só vou falar porque é a capa do livro, é que Meigan é protegida por 7 portões, e em cada um deles encontra-se um guardião. Os guardiões são homens e mulheres treinados desde cedo para serem poderosos guerreiros, sem contato com família e com outras pessoas. Eles utilizam uma máscara e não podem retirá-la de modo algum, sendo passíveis de punição tanto o próprio quanto aquele que o tirou. Seria um detalhe bobo se não tivesse importância no decorrer da leitura.

Contos de Meigan nos apresenta a diversos personagens, mas o que eu mais achei legal foi que, mesmo tendo demorado dias a ler, eu não me perdi. As autoras escreveram tão bem que acabaram marcando cada um na minha memória. Mesmo quando eu achava que não conhecia o nome, pois o personagem demorou a aparecer de novo, elas davam um jeitinho de me fazer lembrar. Achei MUITO legal!

A protagonista é bem diferente daquilo que estamos acostumados a ler quando o papel principal cabe a uma mulher. Maya tem seus defeitos e fraquezas, mas precisa superá-los para ir atrás de seus objetivos. Ela passa por uma transformação progressiva e nós a acompanhamos nessa mudança.

Outro ponto positivo que me deixou fascinada pelo livro é o modo como a história é conduzida. A narração é em terceira pessoa, e não podia deixar de ser, pois são vários acontecimentos simultâneos e importantes, que não poderiam ser narrados por uma só pessoa.

E o livro tem "núcleos", cada grupo tinha seu espaço e aparecia na hora certa. Quando o negócio começava a ficar bom, acabava o capítulo e outro grupo entra em cena. Isso me deixou muito mais presa à história e, ao mesmo tempo, deixou o livro dinâmico.

Apesar das 617 páginas, Contos de Meigan não tem enrolação. As coisas não estão ali pra encher linguiça, tudo tem um porquê (ainda acho que é pra nos deixar curiosos e ansiosos). E contrariando todas as minhas expectativas, eu não me incomodei pelo fato de o livro não ter aquele final fechado com brechas pra continuação. O livro acaba com pouquíssimas respostas e, sinceramente, com pouca emoção. Esperava mais do final, mas isso não diminui o impacto do livro.

Ah, sim. O prólogo me deixou um pouco confusa, porque veio com muita informação nova que demorou a fazer sentido pra mim, o que aconteceu no decorrer do livro. E a forma como foi apresentada, sob forma de carta/relato de uma pessoa que não aparece mais, só fez me enrolar (mas nisso você dê um desconto, porque eu sou altamente enrolável).

Aí você deve estar se perguntando: ora bolas, se você falou sobre 2 coisas de que não gostou, como pode ter nota 5?
Simples: esse o livro de estreia das autoras, ele é muito bem escrito, apresenta poucos erros, elas criaram um mundo bastante original e não se perderam na narrativa extensa. Estão de parabéns!

Agora vem a pergunta que não quer calar: quando sai o segundo livro??? Quero respostas! Logooooo!

Resumão dos últimos dias

É, meu povo. Viajei tranquila, toda idiota achando que ia ter internet por lá, aí nem programei os posts. Fiquei praticamente 1 semana sem atualizar o blog. Quase tive um treco, sem poder falar com vocês, sem ver os comentários, sem saber as novidades... Mas estou de volta! *todos em coro: aleluia*

Vamos por partes, ok? Muitas novidades! rsrsrs!

* Viram que tem cara nova no pedaço? O Pedro estreiou com uma ótima resenha do livro "As Meninas". Se você ainda não viu, passa lá pra dar as boas-vindas ao novo integrante do blog. ;)

{ parceria } Editora Novo Século e APED

Hoje é dia de dose dupla! 2 parcerias com editoras pra anunciar pra vocês. ;)
Então simbora conhecer nossas parceiras?

{ parceria } César Costa

Vergonha define. Já fechei a parceria com esse autor há séculos, mas ainda não tinha feito a postagem. =( Aliás, tô com várias postagens de parcerias atrasadas.
Preparados pra mais uma?


César Rodrigo Mendonça da Costa, nasceu em 14 de Dezembro de 1980 na cidade de Resende-RJ, onde vive atualmente com a esposa e seus dois filhos. Bacharel em Sistemas de Informação, trabalha no ramo do comércio varejista, mas desde a adolescência, nas horas vagas, flerta com a escrita compondo músicas, escrevendo contos e outras histórias que vão da fantasia ao romance policial. Tem na leitura e em séries televisivas o seu hobby e faz a sua estreia no ramo literário com este volume.

{ resenha } As meninas - Lygia Fagundes Telles

Olá, leitores!

Antes de começar essa resenha eu vou me apresentar. (Não, não é a Giulia quem está escrevendo essa postagem!) Meu nome é Pedro Araújo e, a partir de hoje, eu passarei a escrever pra esse blog! Há umas semanas a Giulia abriu inscrições para colunista, lembram? Pois é, eu me inscrevi e aqui estou. 
Esse sou eu. (Ignorem a feiura)

Combinei com a Giulia que minhas postagens serão às sextas-feiras. Não escreverei apenas resenhas, também postarei umas coisas que escrevo (contos, poemas, e outras coisas. Você pode conferir o meu blog clicando aqui. e a minha página no facebook clicando aqui.) e também escreverei uma coluna nova: a Fique por dentro!, que vai trazer explicações, curiosidades e outras coisas sobre livros e literatura.

Então mãos à obra!

{ selinho + memes } Selo de Qualidade / 5 livros pra ler em 2013

Creeeeeeeeedo! Ganhei 1 selinho e 1 meme da Fulana Leitora não respondi nenhum. Vamos tomar vergonha na cara, Giulia?

Esse primeiro já faz muuuuuuuuuuuuito tempo.


As regras: 
Regra 1. Repassar o selo para 10 pessoas e avisá-las;
Regra 2. Responder às perguntas.

Nome: Giulia Ladislau

Sob a Luz dos Seus Olhos - Christine M.


Título: Sob a Luz dos Seus Olhos
Autora: Christine M.
Editora: Underworld


Elisa é uma garota determinada com todo o futuro pela frente. Está partindo para a gélida e cinzenta Londres com todas as expectativas lotando sua bagagem. Nesse cenário, conhece Paul, um jovem de espírito livre e com uma promissora carreira de ator. Tudo poderia ser apenas um romance casual. Entretanto, Paul e Elisa são dois seres nos quais os rótulos não se encaixam. Graças à entrega incondicional e dedicação, puderam vivenciar tudo o que amor pode ser. Ela encontrou em seus olhos azuis a força para ultrapassar todas as barreiras que sequer imaginaria ter de enfrentar. Ele descobriu que as várias nuances dos olhos dela o levariam a uma trajetória oposta àquela que sempre planejou. Com eles, podemos viajar desde a tradicional e britânica York, às belas praias de Angra dos Reis, até as charmosas paisagens de Santa Mônica, na Califórnia, em uma trama intensa vivida e mostrada através dos olhos dos amantes. Contudo, o amor entre os dois jovens vai além do pitoresco. Ultrapassa o cotidiano e invade as questões existenciais humanas, se transformando em um convite à reflexão sobre o autoconhecimento e a incapacidade de prever do que somos capazes. Um romance repleto de reviravoltas, emoção e dinamismo, capaz de prender o leitor até o último capítulo. Muito mais do que uma história de amor furtiva ou pueril, “Sob a luz dos seus olhos” relata de maneira envolvente como esse sentimento pode mudar vidas e construir pontes que nem mesmo o tempo e o espaço podem destruir. O que você faria por amor? Eles fizeram tudo!

Último livro de 2012, lido dia 29/12. Assim que acabei de ler, peguei o caderno e comecei a esboçar uma resenha, mas ficou muito emocionada. Vou transcrever aqui o que escrevi no momento da emoção e depois passo pros pontos do livro.

Acabei de ler o livro e estou aqui tentando expressar o que senti, com os olhos ainda molhados. Acredito que algumas leituras minhas são enviadas por Deus, na hora certa pra eu ler. Foi assim com Querido John, O Diário de Suzana para Nicolas e, agora, Sob a Luz dos Seus Olhos. Tenho este livro desde quando a Chris veio ao Rio, em setembro. Já tinha ensaiado lê-lo várias vezes, mas sempre abria, fechava, olhava a diagramação, lia a sinopse e acabava não começando efetivamente a leitura. Parecia que estava sendo guardado pro momento certo!

Até que hoje, enfim, chegou. Meu marido não conseguiu chegar cedo de viagem e eu não tinha nada pra fazer. Por "coincidência", era o único livro disponível, já que eu não estava em casa e ele estava na minha bolsa (até chegou a fazer uma orelhinha =/). Pensei em ler até minha avó chegar, mas fiquei tão envolvida com a história de Elisa e Paul que nem almoçar eu fui.

Até o meio da história eu li com uma indecisão de sentimentos - encantamento, raiva compreensão, ódio, felicidade... Me enxerguei em Elisa e em Carol, sua única amiga. Vivenciei o amor do casal e passei com eles por Londres, Angra, Santa Mônica. Mas chegou um momento em que eu fiquei tão absorta na história que já não conseguia me separar dela. E não falo de uma mera ausência de pausa na leitura; falo de sentimento, de emoção.

Se o livro tivesse terminado na primeira frase do último parágrafo do antepenúltimo capítulo, não teria tido tanto impacto. Os dois capítulos finais foram arrebatadores!

Não sei definir o que tem de especial na escrita, mas naquele momento foi algo fora do comum pra mim. Não senti nada parecido em uma leitura. Até então minhas lágrimas não duravam mais do que 2 páginas, mas agora elas me acompanharam por 2 capítulos!

O livro narra a história de amor de dois jovens que não têm barreiras. Um amor que vence qualquer obstáculo. Um amor que as minhas palavras são insuficientes para expressar. Apesar de não ser o foco do livro, ele me levou à reflexão, a uma avaliação da minha vida e do meu casamento - e talvez por isso eu tenha ficado tão envolvida.

E quando eu disse que era o momento certo, não estava mentindo. Nada foi por acaso, tudo estava no reloginho de Deus, inclusive a minha "enrolação" pra ler e o atraso na viagem do meu marido.

Essa foi uma excelente surpresa que o final de 2012 me trouxe, renovando as esperanças de um ano melhor. Não vou exagerar dizendo que minha vida toda foi transformada para sempre; cada livro tem sua importância pontual, cumpre seu papel naquele instante e fica marcado na lembrança, até que seja relido e reavive todas as emoções. Mas a leitura afetou o meu dia, o meu final de semana, as minhas expectativas para o aniversário do meu marido (31/12), para a virada e para o início de 2013. Foi essencial para o momento em que eu estava vivendo.

E é por essas e outras que eu acredito na leitura. Ela nos leva a conhecer outros lugares, faz enxergarmos além, nos permite olhar pra dentro e descobrir coisas em nós.

Agora sim, voltando à nossa programação normal. rs!

Elisa é uma brasileira que consegue um estágio em Londres. Paul é um jovem ator inglês, boêmio, que roda a Inglaterra com suas peças. Eles se veem pela primeira vez em um pub na cidade de York, mas não se falam direito nem perguntam os nomes. Entre encontros e surpresas, acaba nascendo um amor lindo. Mas se engana quem pensa que tudo é perfeito pros pombinhos. Na boa, fiquei com medo da Chris e seus requintes de crueldade.

Chega uma parte em que eles estão felizes, contentes e saltitantes e você acha que vai ficar tudo bem e eles vão viver felizes para sempre. Mas aí você para e percebe que ainda está no meio do livro! Na hora eu só imaginava o que mais ia acontecer praqueles dois. E aí entra uma parte meio suspense na história.

Apesar de eu ter amado Paul e Elisa, devo confessar que o romance deles é muito utópico (o que, pelo meu gosto, não deveria ter me descido goela abaixo, mas dessa vez foi totalmente natural). Tudo muito perfeito, sem brigas, sem questionamentos... Lembrei um pouco A Escolha, do Nicholas Sparks.

E será assim sempre, pois não conheço outra maneira de existir a não ser com ele ou sentindo falta dele.

Uma coisa que me deixou um pouco incomodada foi a passagem de tempo muito rápida. Os anos se passavam em apenas um parágrafo. Cadê tudo que aconteceu nesse meio tempo? Queria saber mais, mais detalhes, mais acontecimentos. A parte boa é que acompanhamos a história do início ao fim, sem aquela curiosidade de "o que aconteceu depois?" ou "será que vai ter uma continuação"? Um livro perfeitamente fechado.

As atitudes e a fala de Elisa, um pouco infantis e imaturas, também irritaram um pouquinho, mas vemos um amadurecimento na personagem aos poucos, principalmente porque ela passa por preconceitos e obstáculos pra viver o amor dos dois, e isso acaba por transformá-la.

O livro tem poucos erros, e a maioria deles é de uso de preposição. Mas, no geral, uma delícia de ler, sem ser interrompida bruscamente por palavras erradas, crases mal colocadas e pontuações feitas no uni-duni-tê.

E li aí pela blogosfera que vai rolar um spin-off do Cadu (um rolo da Elisa no meio do livro, leiam pra saber do que se trata). Tipo assim, pirei! Confesso que ele me deu uma baqueada.

Não preciso dizer que recomendo demais o livro, né? Um romance gostoso com pitadas de suspense e muita emoção. Ansiosíssima pra ter os outros 2 livros da Chris, na certeza de que será uma ótima leitura.

- Que palavra é essa? Como se diz em inglês?
- Saudade é uma palavra que só existe em português. Não há tradução.
- O que significa?
- É o que vou sentir quando tiver que ir embora.
- Sentir falta?
- Não, sentir falta é pouco. Eu sinto falta do sol, de comer arroz com feijão e da água do mar. Sentirei falta do chá com bolo, da London Eye e dos passeios de bicicleta. Sentir falta é notar a ausência de alguma coisa. Saudade é quando o peito aperta, quando falta ar, é quando parece difícil continuar vivendo. Saudade é ausência de alguém.

{ entrevista } Janaina Rico


Primeira entrevista do blog!!! Eu relutei muito pra fazer, porque achava que não tinha espírito de jornalista. Mas aí resolvi usar meu lado curioso-fofoqueiro pra bolar as perguntas. E acho que deu certo! ;)

Minha primeira vítima foi uma autora que eu aaaamo, não só pela simpatia, mas principalmente por seus livros. Com vocês... Janaina Rico!


{ parceria } Editora Gente

Momento desabafo!
Eu já estava entrando em depressão, porque o blog não passava na seleção de nenhuma editora. Tenha dó! rs! Eu via os blogs anunciando parceria e tinha blog com menos seguidor, que quase não atualizava, com menos tempo que o meu... Eu já tava quase pirando. Aí no início de dezembro tentei a Editora Gente. Chegou essa semana um monte de blogs amigos fecharam a parceria com ela e eu quase chorando. Até que eles me responderam, dizendo que não viram meu post no Facebook (tipo assim, eu fui a 3ª ou 4ª a comentar. rs). Enfim, meu período de tristeza passou. \o/

O mais legal é que são livros de auto-ajuda, o que não é muito comum por aí, né? Eu amo, tenho vários!!! 
Editora Gente

Gente fazendo livros, livros fazendo Gente
(Amei essa frase de efeito, gente! E o trocadilho aqui também. rs)

Os bastidores do mercado editorial

No finalzinho de dezembro, a Folha de S.Paulo publicou 2 reportagens bem interessantes. Eu li, mas não cheguei a divulgar. E com o bafafá de ontem, achei legal colocar por aqui.

A primeira diz respeito ao aluguel de espaços em livrarias. É isso mesmo que você leu. Aquelas gôndolas de destaque, aquelas pilhas na entrada da loja, a vitrine... tudo isso é negociável. E aí voltamos à discussão: quanto mais visibilidade, mais vendas. Quanto mais vendas, mais investimento. Quanto mais investimento, mais visibilidade. Eis o ciclo vicioso.

Minha opinião: a (des)valorização dos livros nacionais

Desde ontem está aquele burburinho nas redes sociais e na blogosfera por conta de uma notícia de que a maior editora (pelo menos em relação a parceria com blogs) estaria encerrando seu investimento em autores nacionais. A notícia saiu e eu ouvi várias pessoas se pronunciarem e resolvi falar o que eu penso.

Sim, eu super apoio a literatura nacional. Já li vários livros de brasileiros que não ficam devendo em nada aos autores de fora. Acredito que haja muito talento “escondido" por aí porque não tem condições de bancar a sua publicação – e muito menos quem o banque. O Brasil é o país do futebol, do carnaval, do samba... e por que não dos livros?

Em primeiro lugar, há o preconceito. Quantas vezes já ouvi algum leitor mal informado falando que não lê nacional porque é ruim. Ah, minha gente, por favor! Em um evento, o autor Maurício Gomyde (escritor de um dos melhores livros que li) disse uma coisa muito certa: nós só temos acesso à literatura estrangeira que já deu certo lá fora. Editora nenhuma é louca de investir em algo duvidoso, trazer pra cá alguma coisa que foi fracasso anteriormente. Então só aí já rola uma grande vantagem dos livros gringos.

Cinquenta Tons de Cinza - E.L. James

Eu falei que em 2013 teríamos mudanças, né? =D
Eis a primeira delas... Resenhas em vídeo, pra gente se aproximar mais, vocês me conhecerem melhor e verem o meu lado palhaça. Mas acreditem: eu sou tímida pra essas coisas!
Então confiram o vídeo e, por favor, me digam o que acharam!
(Esse não é um simples pedido pra comentarem no blog. Quero realmente saber a opinião de vocês, porque é o primeiro vídeo e eu quero saber em que preciso melhorar).


Título: Cinquenta Tons de Cinza
Autora: E.L. James
Editora: Intrínseca


Quando Anastásia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos. Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos.

{ parceria } Roberta Spindler e Oriana Comesanha

Parceria feita há um bom tempo, mas eu nunca que venho publicar, né? Quando eu falei com a Roberta, ela prontamente aceitou a parceria e me enviou o livro. Como ele é gordinho (rolou uma identificação), guardei pra ler só agora, depois que virou o ano. Mas enfim, vamos conhecer as autoras?
Roberta Spindler nasceu em Belém do Pará, em 1985. Graduada em publicidade, trabalha como editora de vídeos. Escreve desde a adolescência e é apaixonada por literatura fantástica. Publicou nas antologias Psyvamp, Deuses e Terra da Magia da Editora Infinitum; Tratado Secreto de Magia – Vol. II e Dias Contados III, da Editora Andross; Meu Amor é um Mito e Super-heróis, da Editora Draco e Angelus e Piratas: Os Senhores das Águas Sombrias, da Editora Literata. É co-autora do livro Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos, da Editora Dracaena.

Oriana Comesanha tem 25 anos, nasceu em Belém do Pará. É formada em psicologia pela Universidade Federal do Pará e trabalha na área de psicologia jurídica. Começou a escrever ainda jovem, atividade que originou o livro Contos de Meigan – A fúria dos Cártagos, e atualmente divide seu tempo entre a paixão pela profissão e pela literatura. Tem alguns contos ainda não publicados, além de publicações em sua área de interesse profissional.


Desafio Realmente Desafiante 2013

Hi, people!
Hoje eu vim mostrar pra vocês mais um desafio que eu resolvi encarar. Sei lá se vou conseguir, mas vou fechar o ano tentando. Esse desafio foi proposto pela Clícia Godoy, do blog Silêncio que eu tô lendo.

{ book tour } Faces Opostas - L. F. Valadares

Mais um book tour organizado pelo 'Prazer, me chamo Livro'. Conto com vocês, leitores, de novo. ;)




{ parceria } L. F. Valadares

Conheci esse autor no evento do Vila dos Autores e tenho o grande prazer de anunciar a parceria hoje. =D


L. F. Valadares cresceu jogando videogame e assistindo filmes de todos os tipos, mas a fantasia e o sobrenatural sempre chamaram sua atenção. Foi na leitura que pode estreitar essa relação com o desconhecido e viajar por magníficos lugares vivendo incontáveis histórias. Em certas ocasiões, sonhou em ser marinheiro. Em outras, policial. Por fim, enveredou-se pela área de Engenharia, sem deixar de criar seus universos e personagens fantasiosos em divertidas partidas de RPG com amigos. Morador do Rio de Janeiro, L.F. Valadares surge com Faces Opostas como sua estreia literária.

Ainda Não Te Disse Nada - Maurício Gomyde


Título: Ainda Não Te Disse Nada
Autor: Maurício Gomyde
Editora: Porto 71


Ninguém mais escreve cartas hoje em dia, Marina pensava. Até que um dia uma caiu em suas mãos por engano e mudou o rumo de sua vida. Levou-a ao lugar que ela sempre sonhou. E a conhecer o amor do jeito que nunca imaginou, da forma mais improvável do mundo...

Menos é mais! Essa frase se encaixa perfeitamente em “Ainda não te disse nada”.

Nunca havia sido o sonho de Mariana trabalhar numa empresa dos Correios. Ela não queria levar e trazer histórias. Queria ser uma história...

Marina é uma jovem sonhadora, que rompeu com a tradição familiar de manter uma padaria no interior e foi em busca de seu sonho na cidade grande: ser uma estilista famosa. Mas como nem tudo são flores, ela precisa trabalhar em uma agência dos Correios durante o dia para pagar parte da sua faculdade de Moda e seu aluguel, e ainda assim depender de seus pais.

Nossa protagonista acredita que ninguém mais perde tempo escrevendo e mandando cartas nessa era tecnológica, mas se surpreende ao ver frequentemente uma ruiva postando cartas escritas à mão. Quando tem a oportunidade de se aproximar dessa moça, descobre que ela faz o serviço de ghost-writter – alguém contratado para escrever cartas se passando por outra pessoa.

Sonhadora ao extremo, achou mágico alguém ganhar a vida com cartas de amor e amizade sob encomenda. [...] Sempre ouviu que cada um é o resultado de suas escolhas e experiências. Mesmo que imperceptíveis, uma palavra, uma cena, uma situação, essas mínimas coisas são capazes de mudar uma pessoa. Para melhor ou pior. A passagem de Julia por sua vida foi rápida e transformadora, mas só agora pôde dar-se conta daquilo.

Só que por obra do destino, uma das cartas em resposta à ruiva acaba caindo na mão de Marina, e esta precisa decidir se dará continuidade a essa “mentira” ou se deixará o remetente sem resposta. Assim, ela começa a se corresponder com Heitor, um senhor já bem idoso, que acredita estar escrevendo para Milena, seu amor de juventude.

... É uma missão. A carta não caiu pra mim por acaso. Vou levar adiante. Esse amor merece que eu continue.

Sem falar pra ninguém, Marina escreve as cartas e se vê a cada dia mais envolvida com essa história, ansiando pela carta-resposta, estudando para conhecer o assunto de interesse de Heitor, ficando encantada com o romance dele com Milena. E essa era a inspiração de que precisava para desenhar um modelo para o concurso de uma revista de Moda, cujo vencedor iria ganhar um estágio em Paris.

Há “núcleos” na história girando em torno da personagem principal; apesar de não terem suas histórias destacadas, compõem a história de modo a não nos deixar enjoados de só ler sobre a protagonista.

As grandes amigas de Marina, Thaís e Francesca, também cursam Moda e são suas melhores companhias em São Paulo. Nas conversas entre elas sempre sai muita risada, palhaçada e sacanagem. A família de Marina também me conquistou com humildade, carinho, gracinhas e laços fraternos.

Se eu falar mais, acabo soltando spoiler. Só posso dizer que eu degustei cada capítulo com um sorriso no rosto e com o coração leve. Quer saber o final? Leia o livro! E daqui pra baixo você vai entender o porquê da minha primeira frase.

A história é tão rápida e tão fluida, que eu li de uma vez só. E fiquei tão envolvida que cheguei a levar o livro pro mercado para não ter que parar a leitura. Não foi preciso enrolar páginas e mais páginas, pois o recado foi dado na medida certa, sem excessos e sem faltas. Dá pra ler em 1 dia tranquilamente.

A capa é linda! Linda de verdade! Nada de efeitos especiais, montagens e o caramba. O efeito laranja + preto e a simplicidade deram um resultado ímpar. Foi claramente inspirada no CD do Jack Johnson (tirem suas próprias conclusões), mas não ficou aquela coisa piegas.





A diagramação também ficou ótima, sem nada a reclamar.
O book trailer é perfeito, no mesmo estilo de simplicidade com significado. Pena que não dá pra colocá-lo no livro, pois ele se encaixa perfeitamente na história.

Ah! Ainda tem o plus de ter uma revisão praticamente impecável. Curiosa do jeito que sou, sempre olho no começo dos livros os créditos. E vi que ele se preocupou em revisar não só o básico, mas também o português de Portugal, o italiano e o francês. Palmas! Acho que a essa altura vocês já perceberam o quanto eu fiquei apaixonada pela história, né? Maurício conseguiu em pouco mais de 200 páginas escrever um dos melhores romances que eu já li. E o melhor... publicado de maneira independente. Ele conseguiu marcar seu nome na literatura nacional com esforço e dedicação (e com uma boa dose de talento), mostrando que dá pra fazer boa literatura sem depender de editoras. Super-recomendado, amado, favoritado!